Somos todos vulneráveis. Frutos de uma sociedade que nos cobra beleza, riqueza, felicidade.
O que realmente nos deixa feliz? O quanto isso realmente mexe com a nossa Autoestima? O quanto isso nos afeta?
Será que isso pode variar, como o nosso humor? O quanto os estímulos recebidos ao longo da vida, desde que nascemos, influenciam o que seremos?
A Autoestima não se empresta, nem se descuida, nem se deixa esquecida nos bolsos dos outros.
Aprenda a dizer SIM para você!
No entanto, continuamos sendo essa sociedade que precisa do reforço alheio para se reafirmar e continuamos dizendo “sim” com a voz baixa quando o que precisamos é dizer um “não” com voz firme.
Nos esquecemos, quase sem darmos conta, de que poucos abandonos são tão letais como o de deixar de amar a si mesmo.
Minha Experiência
Demorei a me render às redes sociais e quando o fiz, mergulhei em um mundo assustador, afinal, todos ali pareciam tão felizes, tão bem-sucedidos. Todos mostravam relacionamentos tão encantadores. Minha percepção de mim mesma foi ainda mais abalada.
As pessoas pareciam ter cargos incríveis, relacionamentos de contos de fadas, faziam viagens dos sonhos e tinham corpos esculpidos.
Comecei um questionamento diário: não sou tão magra, por isso não tenho um relacionamento feliz? Não sou tão rica, por isso não sou aceita?
E esses pensamentos martelavam dia e noite. Até que um dia, parei!
Foi quando resolvi mudar!!!
Sempre gostei muito de ler e lia sobre os mais variados assuntos.
Uma voz dentro de mim dizia que eu era sim capaz, inteligente, merecedora. Não era possível que o mundo se resumia a corpos esculturais e praias paradisíacas. Sabia que eu era mais do que aquilo tudo.
Busquei ajuda! E um dia ouvi uma frase muito interessante, enquanto contava minhas decepções amorosas, minhas dores e dizia o quão vítima eu era das situações que me aconteciam: “Você foi vítima ou cúmplice de tudo que te aconteceu?”
E então tudo fez sentido! Eu não era dominada e sim totalmente responsável por tudo o que me aconteceu, afinal, concordei e aceitei.
Levei a vida sobrevivendo dia após dia e não VIVENDO, como um presente que temos todas as manhãs ao abrir os olhos e sentirmos nossos corações pulsando.
Foi quando encontrei o meu Propósito
A partir daí, senti realmente que a vida tinha um propósito e eu, uma missão: que o mundo, que homens, mulheres e crianças entendessem isso também!
Que qualquer pessoa que tivesse o mínimo de dor que fosse, o menor sentimento de incapacidade e a tão importante AUTOESTIMA abalada, fossem tocados e impactados por palavras que saíssem direto do meu coração.
Desejei com todas as minhas forças me tornar um meio, uma ponte, entre o estado atual de dor e a percepção de nossos reais valores.
Passei a ver a mídia e as redes sociais com outros olhos.
O Poder que EU dei às Redes Sociais
Não eram mais uma ameaça para minha autoimagem. Aquele mundo digital poderia ter um papel lindo em minha vida e na vida de tantas pessoas.
A confiança ativa nosso cérebro e transborda bem-estar, segurança e alegria. Bem-estar é o foco em nós mesmos. E foi isso que passei a desejar que as pessoas entendessem.
Mostrar que olhar com ternura e respeito para nós mesmos é o mais importante.
Claro que todos passarão por avanços e retrocessos, assim é a vida.
A Autoestima é a qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos. E isso virou meu lema! Isso se tornou um desejo e uma necessidade que passei a sentir, algo mais forte que qualquer post em redes sociais.
Autorresponsabilidade
Passei a desejar que as pessoas entendam o quanto são responsáveis pela vida que terão, pelos amores que viverão, por sonhos que deixarem para trás.
Temos uma força maior que qualquer estímulo negativo a que possamos ser impactados. Temos uma beleza particular, valores que devemos defender com unhas e dentes e isso sim é lindo. Isso não conseguimos necessariamente postar em fotos, mas podemos “postar” para nós mesmos.
A vida é sobre crescer e não sobre quantas “curtidas” recebemos em uma postagem.
E a gente cresce quando não perde a esperança.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la. Quando aceita nosso destino, mas tem garra para mudá-lo. Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir. Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos. Quando abre caminho, assimila experiências e semeia raízes.
Conseguimos crescer quando nos impomos metas, sem nos importarmos com comentários.
Afinal, beleza é quando se é forte de caráter. Quando se é humano por nascimento! Quando crescemos ajudando nossos semelhantes, conhecendo a nós mesmos e dando à vida, mais do que se recebe.
Eu tinha uma ideia meio demoníaca das redes sociais. Achava que lá, as pessoas sofriam, se sentiam inferiorizadas e aquele era um ambiente destrutivo.
Fazendo as pazes com as Redes Sociais
De repente, mudei!
Mudei a forma de enxergá-la.
Ela virou minha aliada, minha base de trabalho, minha parceira.
Foram as redes sociais que mudaram?
Não!!! Foi minha percepção, minha segurança, o meu modo de lidar com ela. Como se, magicamente, tivesse feito as pazes com o mundo virtual, melhorando assim, meu mundo real.
Não mais abalou minha Autoestima e sim, me encheu de segurança. O que mudou? Obviamente eu, minha percepção, minha segurança, o meu modo de lidar com ela.
Fome de Aprender
Muitas e muitas horas de estudos, vídeos, leituras, palestras, filmes. Eu estava com sede de conhecimento, um desejo enorme de ampliar meu repertório até as alturas.
E que delícia de processo. De viagem. De descobertas. De risos e choros. Tudo foi lindamente saboreado e absorvido.
Uma estrada se abriu. Sem “placas”, sem direções pré-estabelecidas. O que orientava era o desejo de saber, as oportunidades que apareciam, as outras almas que se conectavam à minha.
A energia irradiava como um raio de sol do mais intenso verão. Queimava, pulsava, brilhava.
A cada minuto aumentava o desejo de poder ir lá no fundo, para conversar no profundo. Aquele lugar que muitas vezes você esconde do mundo.
Esqueça a aparência, o foco é a nossa essência. Isso é primordial, pois vai te mostrar um novo ideal.
Somos como um livro, queremos ser lidos. E a ideia é manter o leitor entretido. O desejo é ser querido.
Vamos mergulhar juntos, nos capítulos desconhecidos, que ficam escondidos?
Aqueles das despedidas, partidas, que deixam feridas, aqueles que dão vontade de chorar, de ficar escondidos. Aqueles capítulos que nos dão vontade de ficar mais afastados, no silêncio de uma noite iluminada.
Nos doamos para os outros e muitas vezes esquecemos que a pessoa mais importante, somos nós mesmos. Vamos cuidar de nossos medos, anseios. Esquecemos de pedir desculpas a nós mesmos pelos machucados causados por aceitarmos menos do que merecemos.
Cada ser humano é um universo a parte. Não vamos nos comparar e sim nos espelhar, nos inspirar. Vamos buscar o nosso melhor a cada dia, respeitando e superando nossos limites.
O ideal seria acordarmos e termos o seguinte pensamento: Sou satisfeito comigo mesmo, sou forte e aprendo com meus erros, me orgulho de mim mesmo, pois mesmo com os desafios, continuo aqui, intacto com planos para ser feliz e isso ninguém me tira.
Vamos nos rodear de pessoas que façam sorrir o coração, assim, sempre teremos mais e mais vontade de optar por abraçar mundos, adoçar vidas e divulgar o amor. Sejamos carinho no caminho, que as pessoas se sentirão sortudas por esbarrarem em nós.
Não importa o que você faça, tenha impacto no mundo, pela sua competência, suas escolhas, seus passos. Cumpra com maestria sua missão excepcional de tocar, transformar e valorizar a vida do ser humano com respeito, carinho e amor ao próximo.
A vida é uma jornada e não uma competição. E cuide para sempre ter uma palavra de motivação, amor e esperança para transmitir. O Universo reconhece toda energia positiva que você emana e se certifica de sempre colocar coisas boas em seu caminho. Desafios sempre existirão, mas você tem a resiliência para recomeçar para um amanhã melhor.
Aprendamos todos os dias, de todas as formas possíveis e jamais esquecendo que o conhecimento serve para encantar pessoas, não para humilhá-las.
Vamos colocar grandes intenções em situações às quais não nos sentimos muito confortáveis e vejamos a mágica acontecer.
Como disse o psiquiatra Emerson Rodrigues Barbosa, a Autoestima não é uma construção, mas um estado. As pessoas estão com a Autoestima aumentada ou diminuída em um dado momento.
Isso é influenciado por diversos fatores, como a presença ou não de um transtorno de humor, um episódio depressivo ou maníaco.
A baixa Autoestima é muito discutida e merece atenção.
A Autoestima saudável se define com nossa satisfação em relação a nós mesmos.
Ela pode ser lapidada de acordo com nossa autoimagem. Ela está envolta de qualidades que pertencem ao indivíduo satisfeito com sua identidade, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesmo.
Influências
As relações familiares têm muita influência na Autoestima, por isso, famílias que possuem atitudes depreciativas ou posturas derrotistas podem fazer com que a criança cresça com o mesmo comportamento.
Vamos nos conhecer, mergulhar em nosso próprio oceano, traçar um novo plano.
Vamos ser autênticos, nos fortalecer e saber lidar com cada nova situação que nos deparamos.
Vamos ser mais felizes e nos preocupar menos com ego e vaidade.
Quando adquirimos uma maior aceitação de nossa autoimagem, iremos aceitar melhor também os limites alheios.
Porém, essa não é uma tarefa tão fácil! Depende de condições internas, não externas.
Como citou Abraham Lincoln certa vez, “A maioria das pessoas é tão feliz como arquiteta ser em seus cérebros”. Isso nos faz pensar o quão responsáveis somos por como nos sentimos.
E por que então somos tão vulneráveis? Frutos de uma sociedade que nos cobra tanto, tantos padrões de vidas impostos.
Vamos focar em nós mesmos, isso causa bem-estar. E o bem-estar gera confiança, que ativa nosso cérebro e transborda alegria. Vamos olhar com respeito e ternura para nós mesmos.
Corra atrás de se fazer bem, não de tentar ser o que alguém é.
Há elementos tão mais significativos do que a vida que não é a nossa. Vamos correr atrás do amor, esse sim acredito influenciar positivamente as nossas necessidades, como reconhecimento, importância, autoestima e segurança. O amor verdadeiro sempre liberta, seja amor por um parceiro(a), amigos, familiares e o mais importante, amor por nós mesmos.
Quando entramos em um processo de autoconhecimento podemos observar quais crenças funcionam e as que não dão certo e usar o nosso poder de autoprogramação para dar um reinício a nossa vida a partir da mudança, com aquilo que temos dentro da mente.
Cada um possui dentro de si algo que é só dele. Essa é a verdadeira alegria na vida, ser útil a um objetivo que você reconhece como grande.
Gerir as emoções é um dos domínios da Inteligência Emocional.
Lidar com as sensações de modo apropriado é uma competência que nasce do autoconhecimento. A capacidade de nos tranquilizarmos a nós próprios, de afastar a ansiedade, a tristeza ou a irritabilidade, ajuda-nos a um maior domínio sobre as situações.
Tempo de Recuperação
As pessoas que não possuem essa competência bem desenvolvida, constantemente sentem-se angustiadas, enquanto aquelas que a possuem, recuperam-se muito mais rapidamente dos tombos que a vida nos dá.
Você decide…
Você pode deixar sua vida como está, para ver como é que fica ou com paciência e trabalho, conseguir realizar mudanças necessárias em você e no mundo a sua volta.
Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece. Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar o seu tempo se lamentando pelo que ela não é. A escolha é sua. E o importante é que você sempre tem escolha.
Sempre temos mapas e eles nos apontam as coisas mais bonitas que já existem.
Vamos olhar no espelho, nos enxergar, afinal, ninguém pode dominar aquilo que não conhece. Vamos nos questionar, entender o que sempre esteve conosco.
Quanto melhor for nossa autoconsciência e autocontrole emocional, maior será nossa capacidade de avaliar a dor e dar suporte aos nossos medos. Melhor conseguiremos lidar com as frustrações. Temos que estar atentos para conseguir eliminar atitudes e sentimentos nocivos.
Evitar viver nos perguntando “por que isso aconteceu comigo?”. Os desafios simplesmente acontecem e devemos deixar eles nos ensinar e seguir em frente. Se não fizermos isso, viveremos num estado de nostalgia, nos lembrando do tempo perdido, lambendo nossas feridas emocionais e elas nos impedem de caminhar, de viver o presente e desfrutar tudo o que temos.
Revisando o nosso interior, não poderemos mudar nosso passado e sim, entender as partes negativas e não permitir que elas perturbem nosso presente. Por mais doloroso que isso seja, abre espaços para o novo.
E isso nos deixa mais imunes às más influências que as redes sociais poderiam ter sobre nós, entendendo que aquelas imagens que vemos, são pouco realistas e ao invés de nos abalar, nos inspirarmos.
A arte de nos relacionarmos é em grande medida a competência para gerir as emoções dos outros. A competência social está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. As pessoas que possuem essa capacidade bem desenvolvida têm um bom desempenho em tudo o que tenha a ver com a interação com terceiros.
Pilares da Inteligência Emocional
Reconhecer as emoções dos outros é um dos cinco domínios da Inteligência Emocional.
A empatia é a mais fundamental das aptidões pessoais. As pessoas empáticas são mais sensíveis aos sutis sinais sociais que indicam aquilo que os outros necessitam ou desejam. Isto torna-as particularmente aptas em profissões que envolvam a prestação de cuidados, o ensino, as vendas e a gestão.
Ter uma boa Autoestima é um fator de proteção a tudo que estamos expostos.
É entender que somos seres sociais, que gostamos de agradar as pessoas e compartilhar nossas vidas. Mas, que não necessitamos da aprovação dessas pessoas.
É entender se temos a necessidade de sermos amados por todos ou apenas por quem é importante em nossas vidas.
O desejo de proteção e afeto a todo custo é o que faz a pessoa anular a si mesma e viver a vida do resto do mundo. Mas esses são vínculos instáveis, nada saudáveis, surgindo aí, emoções como rejeição, negação, abandono e a tristeza fica cada vez mais presente.
Vamos trabalhar para que essa dependência não aconteça e encontrar todos os dias alguma coisa que faz com que nos sentimos bem, tanto física como emocionalmente.
Se pudéssemos criar um novo EU dentro de nós mesmos, como desejaríamos que fosse?
Seja qual forem suas respostas e desejos, pense que não precisa nascer de novo. Cada dia que acordamos é um nascimento, uma nova chance para ser o que você quiser ser.
Parece mágica? E é! A mágica chamada vida!!! Então vamos criar essa pessoa que queremos ser, todos os dias, a cada novo dia, com garra, força, alegria, amor.
E percebamos então, a mudança que criamos para nós mesmos.
O que considero tão especial nesse processo, é que toda essa transformação depende da única pessoa que você controla e tem influência nessa vida: você!
Então, o que estamos esperando? O que falta? Do que você precisa? O que te move?
A recuperação da Autoestima é como uma fênix, aquele pássaro da mitologia grega, que quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, ressurgia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que lhe permite carregar cargas muito pesadas enquanto voa.
No momento que podemos dizer que entendemos tudo isso, é quando conseguimos nos conectar com quem realmente somos. Nesse momento, o significado da vida, da alegria, da verdade, cria um sentido.
Pra tudo nessa vida, só adquirimos a confiança necessária através da repetição. Assim funciona com os hábitos, assim funciona com a nossa confiança em nós mesmos. E não é diferente em relação à Autoestima. É necessário trabalhá-la, dia após dia. Só assim conseguimos ser donos de nós mesmos, de nossas ações e expressar nossa autoridade.
Um dos principais motivos para uma baixa Autoestima é o sentimento constante de culpa. Seja por não estar fazendo algo ou por aquilo que foi feito, é muito comum segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que estamos levando.
Procure eliminar esse sentimento, abraçando cada vez mais a leveza de sermos seres livres e que, se estamos agindo de forma danosa para nós ou para o outro, a oportunidade de mudança está presente a cada novo segundo.
Aprender a trabalhar e desenvolver nossa Autoestima é umas das mais importantes tarefas a ser aprendida.
Vamos nos transformar no que queremos ser. No que merecemos ser. E tudo isso está em um único lugar: dentro da nossa mente.
E nossa mente pode mudar. Ela muda. Nossas ideias mudam. Voltamos atrás em antigas verdades, que considerávamos tão reais.
A Autoestima é como uma flor que precisa ser regada. Depois que começamos a fornecer água, ela cresce e se espalha por toda a nossa vida de forma positiva. Comecemos a alimentar esse cuidado em nós mesmos e percebamos como tudo fica mais simples e bonito.
Bom, esta sou eu, abrindo o coração e desejando tocar o seu, para que possamos juntos, ter uma Vida muito mais Feliz e Equilibrada!
Beijos.
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